Por MARCELO OROZCO
A ideia estava aqui germinando há um tempo. Pessoas próximas deram um empurrão. Por que não falar dos livros de não-ficção que eu já li e passar adiante? Quem sabe alguém se interessa de ir atrás.
O recorte é um século de cultura pop que começa nos anos 1920 com A Era do Jazz e o estabelecimento do cinema como entretenimento de massa.
Aqui, o conceito de cultura pop é bem amplo. Entram música, cinema, TV, livros, mídia, publicidade, HQ, ilustração, arte.
E, sim, entra esporte. Entra futebol, F1, Olimpíadas. Afinal, esportistas são pop desde que Leônidas da Silva, o artilheiro da Copa de 1938, teve o chocolate Diamante Negro batizado em sua homenagem. Ou quando o ídolo do beisebol Joe DiMaggio casou-se com Marilyn Monroe e, anos depois, foi citado em “Mrs. Robinson”, de Simon & Garfunkel. Pelé e Muhammad Ali transcenderam suas carreiras de atletas. E muitos outros – de Maradona a Cristiano Ronaldo, de Jordan a Bolt – continuaram provando que esporte é pop.
Assim como gastronomia. No mínimo, por causa de Anthony Bourdain. Mas não só por ele.
Leio sobre história e política também, mas esses temas só serão abordados quando tiverem uma ligação palpável com a cultura pop. Como, por exemplo, a relação Máfia/show business, a MPB versus a ditadura militar ou James Brown impedindo uma tragédia em Boston quando Martin Luther King foi assassinado.
Boa parte dos livros que serão comentados são escritos em inglês. Infelizmente, eles não foram editados no Brasil. Mas o idioma não deve ser impedimento e espera-se que eles (pelo menos um ou outro) mereçam uma versão brasileira algum dia.
A ideia é contar o que li e, quem sabe, estimular outras pessoas a ir atrás desses livros. Se alguém for, já será uma enorme recompensa.
Vamos lá.
Fui ao lançamento de seu livro sobre o Kurt Cobain e tenho minha cópia com dedicatória. Parabéns pela iniciativa. Sucesso!
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Obrigado, Moacir
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